FAMÍLIA, VIDA E MISSÃO

Que a Família seja: O Sal da Terra, Luz que ilumina, encobrindo as trevas.

terça-feira

“O ÊRRO, CARO BRUTUS, NÃO ESTÁ NAS ESTRÊLAS...”

“O ÊRRO, CARO BRUTUS, NÃO ESTÁ NAS ESTRÊLAS...”

“O destino não é uma questão de sorte;
é uma questão de escolha.
Não é algo pelo que se espera,
mas algo a alcançar.”
Willian Jennings Bryan (1860-1925)

Nos milhões de palavras escritas por William Shakespeare, descobri uma citação que considero uma lança criativa, porque é aguçada e vai direto ao ponto. Acho que se aplica de modo especial àqueles que se consideram injustiçados pela sorte.
Como é que você se vê? Como uma pessoa de sorte, ou como alguém para quem “nada dá certo”? Acha que é daqueles que tiram o máximo das coisas boas da vida? Ou acha que está entre os que têm de carregar um peso maior de tristezas do que seus ombros mereciam?
Sempre que pensamos nos nossos sonhos que não se realizaram, nas esperanças que frustraram, a primeira idéia que nos ocorre é a de pôr a culpa em algo, ou alguém a quem chamamos “destino” ou “sorte”, seja boa, seja má. Ora... Mas que sentido faz isto?! Há gente que resolve tudo, conformando-se com frases como “É porque estava escrito nas estrelas”... ou: “Os astros resolveram assim.”
Dependendo da crença religiosa, racionalizamos: “Foi vontade de Deus.”
Inventamos as idéias mais absurdas para encobrir os nossos fracassos ou nossas falhas.
A “sorte”, somos nós que a fazemos, boa ou má, de acordo com o nosso comportamento (pensar, planejar e agir). Shakespeare consegue resumir tudo numa frase de Júlio César, quando diz: “Os homens, em certos momentos, são senhores de seus destinos. O êrro, caro Brutus, não está nas estrêlas, mas em nós.”
Seríamos, sim, senhores de nossos destinos, se aprendêssemos a converter pensamentos em ações, direcionando-as no sentido de dar vida ao potencial criativo que há em nós.
Tudo dá certo, sempre que alinhamos pensamento e objetivo: são aqueles momentos em que nos tornamos senhores de nosso destino.
Se fosse possível fazer voltar o passado, todo o passado, para que pudéssemos tê-lo à nossa frente como uma cena de teatro, e o analisássemos nos mínimos detalhes, seria fácil ver onde erramos. Seria facílimo perceber em que ponto do caminho deixamos a trilha certa, para seguir o imprevisível caminho de uma estrela qualquer. Então, sim, veríamos onde estava o erro. O nosso erro. Sim, porque quem escolheu o caminho fomos nós. Deus nos deu a vida, mas deu-nos também o livre arbítrio, o direito (ou dever?) de escolher. Somos nós os responsáveis pelas nossas escolhas, certas ou erradas, que constroem ou destroem um sonho.
A qualquer momento, se assim o desejarmos, é possível mudar de decisão e partir em busca de uma vida melhor. As estrelas devem ser deixadas em paz.
Elas não têm nada a ver com o seu problema, ou com o meu. Você e eu, sim, é que somos responsáveis por nossos atos.
O sucesso não depende tanto das influências externas quanto das atitudes e resoluções interiores. Nosso destino não está nas estrêlas, mas nas nossas próprias mãos. Podemos não ter o poder de mudar o mundo, mas podemos mudar a nós mesmos.

Sugestão para leitura:

ANTHONY, Robert. “50 Idéias que podem mudar sua vida.” São Paulo:
Best Seller, 1982.

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