FAMÍLIA, VIDA E MISSÃO

Que a Família seja: O Sal da Terra, Luz que ilumina, encobrindo as trevas.

terça-feira

Duquesa Edwiges

A Duquesa Edwiges participava nos momentos de oração comunitários.
Eram os chamados Ofícios Divinos. Era comum que, ao ouvir o sinal para o início do Ofício, Edwiges se dirigia para a Capela do Castelo ou, se ela estivesse hospedada em algum convento, ela se dirigia para o local das orações. Seus biógrafos dizem que, independente do clima que fazia, fosse calor, chuva ou frio, Edwiges não deixava de tomar parte nos citados Ofícios Divinos. Isto mesmo se a Igreja estivesse distante de sua hospedagem.
Aliás, Edwiges evitava assistir às práticas religiosas no seu próprio castelo, como era comum que os nobres fizessem naqueles tempos. Ela se esforçava em participar com seu povo, na Igreja. Isto marcava muito seus súditos que a viam de um modo absolutamente piedoso e fiel.
Seu amor ao Santíssimo Sacramento era algo admirável. Isto a levava a assistir não apenas uma Missa ao dia, mas todas as Missas que pudesse se fazer presente. Naquele tempo não havia a concelebração, quando vários Padres se reúnem para celebrar juntos a Eucaristia. A prática era que cada Padre celebrava uma Missa. Assim, era comum que, onde houvesse muitos Padres, acabando uma celebração, outra começava. E Edwiges ficava para assistir a celebração.
Quando um Padre vinha ao seu encontro na corte por algum assunto político ou assistencial, tinha de celebrar a Eucaristia para que Edwiges pudesse participar. Chegava a acontecer que os capelães da corte se queixassem de muito trabalho.
Edwiges admirava muito um Santo que teve grande devoção popular na baixa Idade Média: São Bernardo de Claraval. Como ele, ela também fazia a constante meditação da Paixão e Morte de Jesus e levava as pessoas da corte a fazer o mesmo.
Em tudo isto é notável que Edwiges, embora fosse uma dama nobre, com responsabilidades políticas, além de esposa e mãe, não hesitava em viver intensamente sua fé, compromete.

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